sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PROP@GACULT * Santa Ceia




É bem verdade que atualmente não se tratam mais assuntos sobre a Santa ceia do Senhor com tanta veemência como outros que causam impactos e fervilham as mentes . Talvez isso não ocorra mais porque deixamos de encarar a ceia como um memorial, ou seja, uma ordenança de Jesus aos membros do corpo de Cristo para que rememoremos Seu sacrifício.

No entanto, sabemos que muitas das ordenanças de Jesus foram substituídas nos dias atuais por regras conduzidas pelos homens que assim o fazem, por questões socialmente mais confortáveis e de fácil aceitação por meio dos fieis muitas vezes.

Estou dizendo que, assuntos importantes como este não possuem mais espaço em nossos altares, pois foram substituídos por temáticas que subsidiam o povo através de suas “promessas” vindouras.

Contudo, não posso iniciar esse breve discurso sem esclarecer a importância desse ato para nós, uma vez que se trata de rememorar tudo o que foi feito por Jesus em nosso favor, tudo o que recebemos através de sua expiação (I Co 11.26). Sendo assim, ao cearmos estamos nos voltando para a cruz rememorando sua obra redentora e declarando nossa ânsia pela volta de Cristo.

Talvez você esteja questionando a escolha do tema aqui tratado; Quem sabe você gostaria de ler  um artigo sobre religião e ciência ou até mesmo algo mais “jovem” e “dinâmico”. No entanto gostaria de chamar sua atenção para um dos temas mais importantes e, subjetivamente falando, um dos temas de muita relevância quando o assunto é comunhão com Deus, Fé e vida eterna (Jo 6.51).

Creio que você, assim como eu, possua muitas pessoas a sua volta todos os dias não é mesmo? Creio também que com algumas dessas pessoas exista um relacionamento mais substancial e afetivo, mas para que esses laços se estreitassem, com toda certeza a comunhão e uniformidade foi o fator crucial nessa relação.

A santa ceia tem esse mesmo papel!  O ato de cear dignamente (não fazendo da ceia algo banal) expressa sua comunhão para com Deus e com os irmãos. A ceia é um modo de declarar  seu relacionamento com Deus e de estreitar esses laços.

Ao participarmos do corpo e do sangue de Cristo, estamos declarando que, pela fé cremos e pela fé usufruímos de todos os benefícios que o sacrifício na cruz do calvário nos proporciona (Rm 3.23,24, 25), além de fazermos menção de nossa espera pela volta iminente Jesus Cristo.

Talvez seja por isso que, tratar temas como esse atualmente, não seja tão agradável para muitos cristãos, pois estreitar laços de comunhão com Deus exige uma vida integra e fiel a Ele todos os dias. O fato de participar da Santa Ceia faz menção à comunhão, mas não a conquista. É necessário seguir os mandamentos de Cristo para se relacionar com Ele.

Contudo, quando nos relacionamos com o Senhor, permanecemos com nossa fé intacta aguardando esperançosos por sua volta, afinal Cristo foi, mas nos prometeu as bodas do Cordeiro...

Você já parou pra pensar em como será cear com Jesus ali? Já imaginou assentar-se com Ele e receber mais uma de suas promessas? Afinal estamos assegurados que Ele virá e anunciaremos sua morte até que venha! (I Co 11.24)







quinta-feira, 29 de agosto de 2013

PROP@GACULT * Verdade (4/4)


Graça e Paz, Prop@pagadoreS!

Hoje chegamos ao fim desse breve estudo sobre a verdade, onde falamos sob a ótica filosófica e hoje encerraremos com textos Bíblicos concernentes ao assunto.

A verdade tem uma ligação direta com a essência do próprio Deus, bem como com os santos, os ministros, os que a dizem e o Evangelho como um todo. Vamos lá!

Conforme as Escritas Sagradas, Deus é o Deus da verdade (Dt. 32:4; Sl. 31:5), encara a verdade favoravelmente (Jr. 5:3) e deseja a verdade no coração (Sl. 51:6). Cristo, o Filho, é a verdade (Jo. 14:6; Jo.7:18), estava repleto de verdade (Jo. 1:14), falou a verdade (Jo. 8:45). O Espírito Santo é o Espírito da verdade (Jo 14:17) e nos guia a toda verdade (Jo. 16:13).

Toda palavra proferida por  de Deus é a verdade (Dn. 10:21; Jo.17:17), seus juízos são segundo a verdade (Sl. 96:13; Rm. 2:2) e o fruto do Espírito se verifica na verdade (Ef. 5:9)

Os santos devem adorar a Deus na verdade (Jo. 4:24; Sl. 145:18), servir a Deus na verdade (Js. 24:14; I  Sm. 12:24), andar diante de Deus na verdade (I Rs. 2:4; II Rs. 20:3), observar as festividades religiosas na verdade (I Co. 5:8), estimar a verdade como preciosíssima (Pv. 23:23), regozijar-se na verdade (I Co. 13:6), falar a verdade uns com os outros (Zc. 8:16; Ef. 4:25), meditar sobre a verdade (Fp. 4:8) e escrever a verdade sobre as tábuas do coração (Pv. 3:3)

Os ministros devem falar somente a verdade (II Co. 12:6; Gl. 4:16), ensinar a verdade (I Tm. 2:7), ser aprovados pela verdade (II Co. 6:7,8; 7:14); os magistrados deveriam ser homens caracterizados pela verdade (Ex. 18:21)
e os reis são preservados pela verdade (Pv. 20:28).


Os que dizem a verdade exibem retidão (Pv. 12:17) e serão firmados (Pv. 12:19).
Os ímpios são destituídos da verdade (Os. 4:1), não dizem a verdade (9:5), não sustentam a verdade (Is. 59:14,15), não pleiteiam a verdade (Is. 59:4), se acovardam ante defesa da verdade (Jr. 9:3) e serão punidos por não terem a verdade (Jr. 9:5,9; Os. 4:1).

Por intermédio do Evangelho, a verdade veio em Cristo (Jo. 1:17), onde Ele a testifica, (Jo. 18:37), sendo que ela se acha e se completa em Cristo (Rm. 9:1; I Tm 2:7) e até João deu testemunho da verdade (Jo. 5:33). Ela é segundo a piedade (Tt. 1:1), santificadora (Jo. 17:17,19), purificadora (I Pe. 1:22), integrante da armadura cristã (Ef. 6:14), revelada abundantemente aos Santos (Jr. 33:6) e permanece com os santos (II Jo. 2).

A verdade deve ser reconhecida (II Tm. 2:25), crida (II Ts. 1:12,13), obedecida (Rm. 2:8), amada (II Ts. 2:10), corretamente manuseada (II Tm. 2:15); os ímpios afastam-se (II Tm. 4:4), resistem (II Tm. 3:8) e estão destituídos da verdade (I Tm. 6:5), bem como o próprio diabo (Jo. 8:44).

Por fim, devemos frisar que o  a Igreja é a coluna e o baluarte da verdade (Jo 8:44).

Chegamos ao fim dessa odisseia sobre a verdade e eu faço questão de saber qual sua opinião sobre essa temática (aceito todo tipo de crítica, pessoal! rs), bem como peço sua sugestão para futuros temas. Continuem nos seguindo que semana que vem trataremos de uma assunto muito atual e relevantes para os cristão.

Obrigado à todos que leram, que Deus vos abençoe!

Fraternalmente,

Pens@andO e Prop@gandoO
Geziel Gomes Barbosa

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PROP@GACULT * Um som chamado Adoração



“Eu te louvarei, Senhor, com todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas”
(Salmos 9.1)

Quem é que nunca se pegou cantarolando por ai uma musica qualquer que, escuta-la uma única vez, foi suficiente para ficar gravada em sua mente a ponto de, ser impulsionada a canta-la sem se dar conta?

Pois é, tenho certeza que isso já aconteceu com você e com tantas outras pessoas que, nessa corrida mundial pela sobrevivência, acabam passando por tantos momentos sem se quer percebe-los.

A música por sua vez, está presente em muitos desses momentos. A criança nem aprendeu falar ainda, mas já consegue identificar o som de algo que lhe agrada, assim como o bebê que consegue sentir a paz e calmaria de uma canção na hora do sono.

Entretanto, quando relacionamos a música e a igreja, os preceitos que envolvem essa forma de arte saltam para além da zona de argúcia e atingem um âmbito árduo e complexo.

A música na igreja não deve ter como propósito animar o culto, não se trata de transformar o período de louvor num momento de fruição. Isto porque nas Escrituras Sagradas encontramos dois objetivos principais da música na igreja, os quais são: declarar a glória de Deus, ou seja, adorá-lo e demonstrar nossa gratidão por ele, declarando seus feitos a nós.

Ao louvarmos ao Senhor com uma genuína e extravagante adoração podemos dizer que  alcançamos o verdadeiro objetivo da música na igreja

A arte operando no sentido cristocêntrico, deve atingir a finalidade de estar voltada pra Deus como expressão de louvor e adoração. Tudo o que é feito, inclusive na parte musical dentro do âmbito cristão deve levar-nos ao Senhor proclamando sua magnitude e nos fazendo ser mais íntimos a Ele.

A adoração deve ser um modo de vida e a música nada mais é do que o condutor para que ao ministrarmos, seja no altar ou não, sejamos ministrados também. Enquanto dos nossos lábios saltam combinações melodiosas, dos nossos corações devem saltar acima de tudo a santidade em devoção a Deus.

Contudo, a música na igreja segundo a bíblia precisa ter por finalidade alguns propósitos os quais estão respaldados pela palavra. Entre eles:

·                Trazer a unidade do corpo de Cristo (Is 52.8,9)
·        Conduzir o povo á presença de Deus (Sl 95.1,2)
·        Restaurar a alma (I Sm.16,17,23)

Portanto é necessário protelar o estudo das técnicas, uma vez que nossos corações ainda não estejam afinados ao coração de Deus. É necessário que, antes de conhecer as sinfonias, nosso espírito esteja forjado ao caráter do Rei, antes de dedilhar nossos instrumentos e afinar a nossa voz devemos ter certeza de que por muitas vezes o Pai já nos ouviu em secreto.

O segredo da excelência do louvor e adoração dentro do âmbito cristão é para aqueles que entendem a música não como o objeto central, mas que a coloca em favor do seu propósito real, o da adoração.

O que te motiva a cantar em adoração a Deus? Quais os feitos da potente mão de Deus te dão ímpeto para ser um adorador extravagante?

Deixe sua resposta nos comentários, a equipe do Prop@gando quer conhecer você!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

PROP@GACULT * Verdade (3/4)


Graça e Paz, Prop@pagadoreS!

Hoje falaremos de alguns filósofos muito importantes que ajudaram a construir toda nossa estrutura de pensamentos lógicos e racionais. Como eu disse anteriormente, a filosofia é o questionamento de perguntas já respondidas, mas com análise crítica estrutural das mesmas. Vamos lá!

ARISTÓTELES
Foi o primeiro a elaborar um sistema completo de lógica. Opondo-se ao idealismo platônico, demonstrou que as ideias não podem existir separadamente das coisas, mas são nelas imanentes, sendo que a relação entre coisas e ideais altera-se em relação de matéria e forma: a primeira é potência pura e a segunda determinação em ato.

PLATÃO
Fundador da primeira universidade de caráter científico, tinha no dualismo a característica predominante dos seus pensamentos, o qual ensinava que existem dois mundos: um inteligível, ou mundo da ideias, que são as essências eternas, divinas e imutáveis das coisas, e o mundo sensível, produzido pelo Demiurgo, o artífice soberano da matéria em forma à imagem das ideias. Ao contrário das coisas deste mundo, nada além de cópias das ideias, na alma humana reaviva-se a lembrança das ideias que haviam sido contempladas numa vida anterior (mito da caverna).

TOMÁS DE AQUINO
Conciliou o cristianismo e o aristotelismo através de uma elevadíssima concepção do Ser, segundo o qual este Ser é a perfeição absoluta, onde a origem dos entes deve-se à criação e esta é uma participação por semelhança da perfeição do Ser por parte dos entes. Entre cada um dos entes e o Ser há comente analogia e por essa concepção, fé e razão são modos de conhecer diferente, mas não podem contradizer-se; antes a razão pode prestar um valioso serviço à fé. A existência de Deus é demonstrada pela razão (as cinco provas) e também a imortalidade da alma.

RENÉ DESCARTES
Estabeleceu que o primeiro objetivo é o da pesquisa de um método adaptado à conquista do saber, levando em consideração a matemática, de conformidade com o critério de clareza e distinção. Como princípio fundamental de todo conhecimento colocou o “cogito ergo sum”, isto é, a certeza do próprio pensamento e da própria existência. Com base nisso, reconstruiu todo o universo da metafísica clássica: prova que a essência do homem (composta de matéria e espírito) consiste no pensamento (res cogitans); demonstra a existência de Deus com a prova ontológica, afirma que o mundo é essencialmente extensão (res extensa).

GEORG WILHELM HEGEL
Concebia que a realidade é ideia, onde tudo aquilo que é racional é real e tudo aquilo que é real é racional, procedendo daí o idealismo lógico. O único método adequado para o estudo de uma realidade em contínuo devir é o da lógica especulativa ou dialética. Este é constituído por três momentos: tese, antítese e síntese. A tese é o momento em si, a antítese é o momento do ser extra si e a síntese é o momento da junção das duas partes colocadas (pela tese e pela antítese) num único todo que anula as imperfeições dos momentos anteriores, enquanto conserva a positividade.

Semana que vem vamos encerrar esse assunto fazendo uma ligação de todos os textos sobre a verdade e o Verbo Divino, que é a própria Verdade; Jesus, a resposta final para as questões humanas!

Abraços,


Pens@andO e Prop@gandO!
Geziel Gomes Barbosa

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

PROP@GACULT * Pais e Filhos



Graça e Paz Prop@gadoreS!

O Dia dos pais foi domingo e tenho certeza que vocês curtiram seus pais ao máximo. E é exatamente sobre isso que vamos falar hoje!

Quem tem o privilégio de ser pai sabe o quanto é difícil educar um filho e mante-lo nos caminhos do Senhor, talvez ser pai nos dias atuais seja uma missão ainda pior.

Quando falamos da paternidade no livro sagrado, temos referência do cabeça da família ou da autoridade da casa, quer seja no novo ou no velho testamento existem diversos usos para o termo pai, sejam eles literais ou até mesmo figurados.

A visão da escritura sobre a figura do pai independe dos perídos bíblicos e nos mostra que a autoridade e influência que está posta sobre ele é irrefutável, transmitindo ao filho a submissão.

A educação de um filho, aos nossos olhos pode parecer obvio de mais, mas naquele tempo ser educado somente pelo pai era uma regra cultural e mandamento divino. Um perfeito exemplo disso está no texto (DT 6:7-10 / PV 22:6). 

Seu pai está diretamente ligado a ser um mentor espiritual pra você? pois é! à luz das escrituras temos o exemplo de Jó que fazia sacrifícios toda manhã pelos seus filhos cumprindo o papel sacerdotal que é incumbido somente ao pai. O zelo espiritual concebido pelo pai na época era de suma importância levando em consideração o exemplo importantíssimo que esse papel impunha na formação dos filhos, ou seja os padrões de vida espirituais do pai seriam atos pedagógicos de maneira inconsciente (JÓ 1:5).

Quem nunca olhou para o seu pai e disse: Um dia quero ser como ele! ou fazer oque ele faz! A influência profissional que você tem do seu pai hoje não é tão contemporânea quanto você imagina, nos tempos bíblicos, um dos principais deveres de um pai era simples e unicamente formar o filho na profissão que exercia. Um exemplo claro e muito vivo disso é nosso Jesus que submisso herdou de josé a profissão de carpinteiro.

O valor de um pai não se pode medir com qualquer régua, precisamos entender o importante papel que essa figura representa na nossa formação. Independente de quem seja o seu pai a palavra de Deus nos orienta a honra-los e respeita-los se quisermos viver mais!. Antes de vê-lo como um pai, precisamos enxergar uma alma falha e sujeita a erros que independente de seus atos e influências também teve a vida salva pelo sacrifício de Jesus. Amar quem te deu a vida e te ensina a enfrenta-la, também se encaixa no incrível mandamento do amar o próximo como a ti mesmo, por isso se forje com a régua da sabedoria, bom senso e amor e saiba medir quem não mede esforços pra te ver feliz.

Diga nos comentários uma experiência marcante que teve com o seu pai!

Abraços e até a próxima semana!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

PROP@GACULT * Verdade (2/4)


Graça e Paz, Prop@agadores!

Hoje vamos para a segunda parte da nossa conversa sobre o assunto VERDADE, mas antes gostaria de pedir a vocês que comentem os posts para que possamos esclarecer qualquer dúvida e saber o que vocês estão achando.

Sem mais delongas, semana passada falamos da VERDADE EPISTEMOLÓGICA e hoje falaremos sobre a VERDADE MORAL.

A verdade moral é a adequação entre aquilo que se percebe da coisa, do fato em si, e aquilo que a respeito dele se manifesta por qualquer sinal expressivo: o gesto, a palavra escrita ou oral etc. Quando digo da coisa exatamente aquilo que percebo, posso estar em erro, se minha percepção não foi exata, mas não cometo uma mentira, sendo que esta consiste exatamente em falsear, propositalmente, a identidade da mente do sinal que a exprime. Como a verdade epistemológica é a base de toda a Filosofia, de toda a vida do conhecimento, a verdade moral é a base de toda a vida social e do racionalismo humano. Nenhum sistema e nenhuma relação humana podem subsistir, seja na família, na profissão, como na sociedade, se o valor da verdade é posto em problema, se a mentira é aceita como meio para atingir qualquer objetivo.

Uma coisa é mentir por fraqueza, como expediente fácil para evitar um embaraço; é uma fatal moral não justificável, se bem que compreensível, porque muitas vezes se reduz de fato a uma legítima restrição mental. Outra coisa, porém, é admitir a mentira, como a deslealdade, como um ato indiferente, justificado eventualmente pelo objeto que por ela nos propomos a alcançar. A mentira nunca compensa e o mentiroso acabará, mais cedo ou mais tarde, por ser desmoralizado e repudiado por uma sociedade feita de homens que, para se comunicarem entre si, são obrigados a usar de sinais e símbolos.

O termo VERDADE é usado, enfim, em um sentido mais amplo referente à própria significação fundamental da vida humana. É o sentido que recebe, por exemplo, a expressão "descobrir a verdade que corresponde a uma vivência bem correta".

Na concentração das atividades que adsorvem o nosso dinamismo vital, um dia o homem percebe que o tempo passa, e que ele está caminhando para um além que o aproxima, irremediavelmente, de um fim. Neste momento ele se interroga sobre o sentido fundamental da vida e, mesmo não querendo, terá que admitir que na vida existe uma verdade e que essa verdade sobrepuja muito além à nossa imaginação. Se ele não descobre esse sentido, será cada vez mais abatido pelo tédio ou amargurado pelas decepções.

Descobrir a verdade é entender esse sentido pelo qual adquire-se a certeza inabalável de que a vida não só isto aqui. Para nós, cristãos, não é fácil descrever-se a verdade, pois nós possuímos a verdade, fomos transformados pela verdade, sentimos a verdade a cada momento de nossa vida, e em nossos corações pulsa forte a esperança e a certeza da chegada desta verdade, que é Cristo Jesus. Para o homem não convertido, a coisa é diferente, pois ele praticamente não sabe o que e quem é a verdade, havendo distância entre eles.

Semana que vem nos vemos para falar de alguns filósofos famosos e suas concepções sobre a VERDADE!

Abraço a todos!

Pens@ndo e Prop@gandoO
Geziel Gomes Barbosa

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

PROP@GACULT * Na Alegria ou na Tristeza



Geralmente ao escutarmos essa expressão criamos a ideia de que se trata de um amor entre um homem e uma mulher, numa cerimônia religiosa a beira mar ou até mesmo entre as colunas de uma grande e luxuosa igreja.

Isto porque na maioria das mentes pulsantes e românticas, estar alegre ou sentir-se triste, está ligado direta ou indiretamente ao relacionamento entre duas pessoas.

O que pouco se sabe, ou melhor, o que pouco se é cantado nas canções exauridas de poesia é que a expressão “na alegria ou na tristeza” pode estar além do amor cortês. Você já parou pra pensar em quantas pessoas passam por sua vida? Já pensou em quantos sentimentos e sensações diversas elas movem dentro de você? Existem aquelas que passam, outras
ficam por um tempo e algumas permeiam sua vida pro resto dela.

Sabe por que isso acontece?
Isso acontece como prova de que Deus possui um plano perfeito quando nos relacionamos aqui na Terra e isso se estende inclusive ao amor “Philos” que aflora nossa alma quando encontramos alguém que podemos chamar “amigo” 

Nas palavras de Paulo em 1 Coríntios 13 podemos notar que o amor vai alem de todas as coisas. Como os cristãos de Corinto preocupavam-se muito em ponderar preceitos como, quem era o mais sábio ou espiritual, a preocupação de Paulo foi mostrar-lhes que sem AMOR nada disso era proveitoso.

Você consegue entender então o que é amar na alegria ou na tristeza? Se ainda não esta claro pra você, a historia de Jonatas e Davi pode ajudar-lhe a compreender. Como conta o livro de 1 Samuel no capítulo 2, a amizade entre Davi e Jonatas faz menção ao versículo 24 do capitulo 18 de provérbios que afirma a existência do amigo mais chegado que um irmão.

Esse texto de provérbios exprime exatamente o que Davi e Jonatas tornaram-se um para o outro uma vez que, ao lermos 2 Samuel, compreenderemos que graças a essa leal e sincera amizade a vida do futuro rei de Israel foi poupada. Está ai uma prova de que Deus estabelece propósitos ate mesmo para amigos aqui na Terra.

O fato é que analisando Jonatas apenas como um dos filhos de Saul, Davi devesse temer ou ate mesmo fugir de seus conselhos e orientações visto que Saul possuía planos funestíssimos contra a vida de Davi Você seria amigo do filho do seu maior inimigo? Confiaria sua vida a ele? Seria capaz de ama-lo mais do que a seus próprios irmãos? 

Pois bem, Davi foi capaz disso, e sabe por quê? Porque o verdadeiro amor tudo crê (1 Co 13.7) Confiar, ser capaz de perdoar e amar, só é capaz quem acredita no valor de um amigo. Só é capaz de sentir o que Davi sentiu, os que realmente entendem o que está escrito em PV 17:17 “ Em todo tempo ama o amigo e na angustia nasce um irmão”.

Felizes são esses que amam na alegria ou na tristeza, que não tem vergonha de dizer  “ eu te amo” a um amigo e que se satisfazem ao ganhar um abraço de aniversario. Confiar e amar alguém só se torna difícil para aqueles que não compreendem os propósitos de Deus e que não vivem segundo Seu coração como Davi viveu, por isso que amar e confiar em Jonatas foi tão fácil.

Portanto, para aqueles que entenderam que amar na alegria ou na tristeza já fora dito pelo apostolo Paulo e que é possível sim amar um amigo em todo tempo, a vida terá um novo sabor. Você não precisará mais esperar a vida toda para proferir essas palavras no altar, basta se lembrar de
que você já tem alguém... Um amigo...

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

PROP@GACULT * Verdade (1/4)




Graça e Paz, Propagadores!

Meu nome é Geziel e irei compartilhar semanalmente com vocês alguns pensamentos que nos levará a refletir sobre Deus, o homem e suas relações.

Como vocês vão ver do decorres das semanas, sou um amante da filosofia, que significa “amigo da sabedoria”. Enquanto a ciência nos leva a buscar respostas para perguntas ainda não respondidas, a filosofia nos leva a questionar as respostas dadas às perguntas.

A força motriz do pensamento filosófico que surgiu desde Tales no século VI e IV a.C., que percorreu toda história da humanidade, passando por filósofos e teólogos, e até hoje bate na porta de nossos pensamentos é o questionamento sobre a VERDADE! Você já parou para pensar: o que é a verdade? 
Pretendo dividir esse em mais de um post, para melhor compreensão, onde abordaremos definições básicas, pensadores e pensamentos, reflexos bíblicos e síntese final.

A palavra VERDADE foi originada no latim “veritas, veritais”, porém podemos distinguir DUAS acepções fundamentais do termo. A primeira é a acepção epistemológica, da qual falaremos hoje, onde pela qual a verdade é a adequação entre a inteligência e a coisa que se opõe ao erro. A segunda é a acepção moral (só semana que vem!), pela qual a verdade é a adequação entre a inteligência e a sua expressão manifestativa e, neste sentido, se opõe à mentira.

VERDADES EPISTEMOLÓGICA
Durante muitos séculos, pode-se dizer que até ao século XVI, a humanidade nunca tinha suspeitado da capacidade humana de atingir a verdade das coisas, isto é, conhecer as coisas como elas são. Foi o filósofo francês Descartes (1596-1650) quem, pela primeira vez, formulou de maneira metódica o problema relativo à esta capacidade, chamado, mais tarde, o problema “crítico”. Colocando todos os conhecimentos humanos no “suspense” de uma dúvida metódica, julgou que a única verdade inicial sobre a qual era impossível duvidar era esta: “penso, logo existo”. Ao menos isto a inteligência podia conhecer inicialmente com absoluta certeza; o simples fato de o homem pensar, nem que fosse para duvidar de tudo, lhe dava a certeza de existir. Nisto mesmo ele intuía a capacidade da inteligência para atingir a verdade. Partindo dessa verdade inicial, Descartes chega à certeza da existência de um Deus Criador, no qual ele encontra a garantia ultima de todas as nossas certezas objetivas. O homem viveria numa total ilusão se sua inteligência falseasse a realidade das coisas, sendo que esta falsidade seria imputada ao Deus Criador. Qualquer que seja o valor desta solução, o problema crítico estava formulado e muitas outras soluções ou atitudes seriam adotadas a seu respeito.

O ceticismo continuaria a negar qualquer capacidade da inteligência humana para atingir a certeza, segundo o idealismo, especialmente na formulação mais aguda que lhe deu o filósofo alemão Kant (1724-1804): a razão pura não pode conhecer a coisa em si, mas apenas a sua ideia, aquilo que ela representa da coisa. Contra essas correntes, reage o realismo filosófico, segundo o qual a própria análise da estrutura do ato cognoscitivo nos pode dar a certeza de sua perfeita fidelidade ao real, a certeza de que ele não distorce ou falseia a realidade da coisa em si. Não posso ver o micróbio como ele é, mas, analisando o microscópio, posso ter a certeza de que ele não falseia a realidade do micróbio, isto é, que lhe permite atingir o micróbio como ele é em si.

Em suma, nossas faculdades mentais assumem das coisas uma ideia abstrata, que é o sucedâneo mental fiel da coisa em si. Nesta primeira operação do espírito, não há verdade e nem erro, há apenas maior ou menor exatidão e nitidez. A verdade epistemológica, ou respectivamente o erro, começa quando afirmamos ou negamos a adequação entre um sujeito e um objeto. Todo erro é, em ultima análise, causado por uma precipitação ou inadvertência devidas, geralmente, há um fato passional que interfere em nossa atividade cognitiva. Quando forma, por exemplo, o seguinte juízo: fulano é um assassino, as ideias que tenho do fulano e de seu assassino são fieis, são exatas, mas o juízo que formulei será verdadeiro ou falso, na medida em que existe de fato a adequação entre o sujeito e o objeto, isto é, entre fulano e o assassino. Será verdadeiro, se formulado à base de provas evidentes, por exemplo: vi fulano praticando crime; poderá ser falso, se formulado precipitadamente à base de indícios ou se testemunhas de veracidade duvidosa.

Deixo uma sugestão de filme que é "O nome da Rosa", onde monges e padres morrem por buscarem a verdade.

Um abraço a todos e até semana que vem.

Fraternalmente,

Pensando e Propagando
Geziel Gomes Barbosa